domingo, 16 de setembro de 2012
Olivia Bee
Olivia Bee, 18 anos e um olhar muito sensível, acho que ainda vamos ouvir falar muito nessa menina. :)
terça-feira, 17 de julho de 2012
Esquizo
Essa saudade de não sei o que, há de me fazer criar um mecanismo onde o ontem seja hoje, afim de tornar um pouco nobre minha existencia.
Mistério - Florbela Espanca
Pelo meu rosto branco, sempre frio,
Fazes passar o lúgubre arrepio
Das sensações estranhas, dolorosas...
terça-feira, 17 de abril de 2012
Função soneca
E é assim que a gente se emaranha,
se arranha em cada entranha.
Mal adormeço, já acordo.
se arranha em cada entranha.
Mal adormeço, já acordo.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
O que há de mais verdadeiro do que admitir e aceitar a própria tristeza? Os felizes não são naturalmente mais falsos que aqueles que engolem silenciosamente os próprios desgostos, fraquezas e deslizes de caráter? Quase concluo, hipocrisia é afirmar-se o mais feliz ou infeliz dos seres, pois em toda alegria há uma ponta de tristeza, e em toda tristeza um punhado de saudade.
Sim, saudade. Só sentimos falta daquilo que foi bom. Quer dizer, não me recordo de conhecer alguém que reclamasse a falta de um período triste. Até recordamos nostalgicamente as noites em claro por qualquer motivo ruim, mas não creio que seja saudade, evitamos repetir as experiências que nos machucaram um dia. Por isso, só por isso, vou fechar as portas, tapar os ouvidos, falar bem alto e sem parar todas as vezes que você bater à minha porta.
Fotografias Cristiano Mascaro.
Sim, saudade. Só sentimos falta daquilo que foi bom. Quer dizer, não me recordo de conhecer alguém que reclamasse a falta de um período triste. Até recordamos nostalgicamente as noites em claro por qualquer motivo ruim, mas não creio que seja saudade, evitamos repetir as experiências que nos machucaram um dia. Por isso, só por isso, vou fechar as portas, tapar os ouvidos, falar bem alto e sem parar todas as vezes que você bater à minha porta.
Fotografias Cristiano Mascaro.
domingo, 4 de março de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
Não é apenas um cigarro
Não é apenas um cigarro, é a minha dificuldade em dizer não aos meus desejos. Só vai ser possível parar de fumar quando não for mais dependente de realizar todas as minhas vontades. O cigarro é a mera representação de quão nocivo esse meu hedonismo desgraçado pode ser.
Chego a fumar com raiva, da mesma forma realizo meus desejos insanos: me odiando cada vez um pouco mais. É como sentir-se apodrecer, sentir os buracos no meu esofago aumentando cada vez que levo o cigarro a boca, e que me torno gradativamente humana em todas essas falhas absurdas.
E se é possível ser um pouco mais sincera, essa dor me causa um estranho prazer.
Fotografia: Richard Avedon
Fotografia: Lissy Elle
Chego a fumar com raiva, da mesma forma realizo meus desejos insanos: me odiando cada vez um pouco mais. É como sentir-se apodrecer, sentir os buracos no meu esofago aumentando cada vez que levo o cigarro a boca, e que me torno gradativamente humana em todas essas falhas absurdas.
E se é possível ser um pouco mais sincera, essa dor me causa um estranho prazer.
Fotografia: Richard Avedon
Fotografia: Lissy Elle
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