segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Best photos - 2009

Pois é menine, surtei e fiz um moicano... x)



Goldin, Goldin haha



Desenvolvendo o complexo de Marylin Monroe "Só estão interessados em meu corpo".



Nossa visão sessentista, Vickinha's birthday



Só porque fiquei bonita nessa ;x hahah



Vem cá com a Aninha, vem



:D



ALOK!



HEY MACARENA!



Puxa a manivela LUDãããããO!



Cindy Lauper eating David Bowie



Let's have some fun



Be with myself



Fui dar em Budapeste quando...



Teatro que roda - LINDO



Mirante



Festa de pijama



Tardes em casa



All the dogs are barking in Metropolis



Fiction sangrenta



Cine Gold with masks



Clelanna Fessora



Sou obrigada a confessar que, nesse dia me diverti da DIESEL.



GaGa Ohh lala



"Ceci n'est pas une pipe"



O dia em que descobri até onde iam meus limites.



Início do "platinamento" e de cabelo curtinho



Pimp my night!



UUUUUUUUUUURRUL, A chata da balada (Metropolis)



Esmaltes da Meia (Analu) durante a aula



Bar matinal



E que a fila do banheiro, espere mais, estamos tirando fotos, PORRA!



Faz biquinho çenzual amiiigããã!



She wolf, mas foi antes do clipe heein



I'm so shy, rs



Obrigada por me apoiar, sempre. haha



My Junkie baby


She was a Princess, queen of a highway

Impressões, leves, sobre 2009 e expectativas pra 2010

Podia deixar pra escrever sobre isso no último dia do ano, mas falta tão pouco pra acabar. Não cresci muito intelectualmente em 2009, aliás, na primeira metade do ano tive sim algum progresso, estudei e escrevi bastante. Mas achei que a síndrome de "Deixe-me viver" não deveria continuar reprimida.
Comecei a saltar de picos em altos e ultrapassava limite atrás de limite só pra descobrir até onde aguentava. Percebi que sou muito mais forte que pensava, me virei sozinha, e muito bem. Mas um dia o limite chegou, ou fui até ele, vai saber...
Olhei dentro dos olhos de muita gente, mas tentei ver a alma de poucos homens, aliás aprendi que alma não faz muita diferença quando se esta nua em cima da cama. Lamentável.
Resolvi muitas de minhas questões de auto estima, não tenho muita certeza, mas pareço ter criado um novo eu para fazê-lo, o fato é que nunca mais ninguém me machucou ou me fez chorar. Ainda que seja só aparência, prefiro ter uma casca bem resistente, a ficar com meu contéudo exposto deixando que destruam meu contéudo. Auto confiança é uma aliada que não quero perder nunca mais, me joguei no meio de cobras pra ver se saia sem picadas, e parabéns pra mim.
Perdi o controle sobre meus limites, fiz loucuras que nunca pensei fazer, reprovei em matérias na faculdade que eu adorava, esqueci até dos poucos valores que cultivei, e conheci pessoas incríveis.
Nunca, em 362 dias, dancei tanto quanto nesses últimos, ri até cair no chão e a barriga doer, bebi até esquecer os sapatos, e jamais me senti parte de algo, como me senti de amigos que conheci "ontem".
Fazem, aproximadamente, 377 dias que não preciso que ninguém me diga o que fazer, e que enquanto obedeço, o filho da puta dorme. Fazem 377 dias que comecei a me recuperar de um dor que parecia eterna, fazem 377 que sou completa por mim e mais um monte de gente, não por apenas uma. Fazem 377 dias, e nossa, como estou feliz, pensar e escrever sobre você não dói nem um pouquinho, não fico sequer com raiva, te daria até aquele abraço. Lembra que recusei o último que você pediu? :)
2009 foi meu ano impulsivo, foi louco, intenso, incrível, dramático, colorido, psicodélico, e CLARO foi MUITO ELECTRO! Uma versão hype de Almodovar, fora da película. E olha, tem coisa que vi esse ano, que que nem em um milhão de linhas consegueria descrever. As coisas que senti, nem se eu usar todas as cores do mundo, consigo delinear. Sou hiperbólica sim, mas juro que agora não estou exagerando.
Espero de mim em 2010 mais juízo, trabalho, estudo e quero meus amigos ainda mais perto. Quero ganhar dinheiro, sair de casa, e quem sabe me apaixonar por meu novo curso (uma das metas pra 2009 era decidir entre jornalismo e pp). Aliás, talvez eu me apaixone por alguém em 2010, pode ser que valha a pena.
Estou cheia de planos, idéias, de vida! Não quero mais morrer, e nem estou tão indiferente ao fato de ter pulso. Peguei minha vida de volta, e agora que a tenho em minhas mãos não quero deixar que parta nunca mais! Não eu não tomei antidepressivos, só me sinto bem, e isso é maravilhoso. Apesar da tosse horrorosa e da gripe que não me deixa, consigo respirar.
Em 2010 quero dormir em cima de Sartre de novo, andar pelas ruas me sentindo em um filme bonito, olhar pras pessoas sem sentir dor ou medo, encarar o espelho. Quero acordar na hora certa, e guardar meu dinheiro. Espero ser mais calma, persistente e atenciosa. Meu novo eu é um pouco egoísta, e dessa parte não gosto.
E que venha 2010! I'm ready.



___________


Tinha muito tempo que não escrevia um textinho tão feliz.
A pele amarelada, que combina com os olhos castanho-muito-claro e com o cheirinho de preguiça. O rosto de textura macia, bem fina, e as olheiras de quem adora um bom filme na madrugada. As mãozinhas levemente ressecadas são as mais carinhosas que já conheci, e o olhar desconfiado antagoniza-se quando olha pra mim. Os pézinhos pra dentro, e os óculos bem sujinhos... Ah que saudade de você Clenon.
Sinto que posso falar qualquer coisa, e falo mesmo. Estou sentindo tanto a sua falta, existem coisas que só você perguntava, o tato que só um jornalista nato e um amigo maravilhoso tem.
Três dias, isso é muito? Depende, três dias sem você é quase uma eternidade, e tem muito mais que isso que não nos deitamos no tapete pra falar sobre qualquer bobagem.
Te amo tanto, obrigada por esse ano lindo. 2009 seria péssimo se você não estivesse por perto cuidando de mim, me dando broncas, e como todo amigo que se preze: me metendo em furadas.
Obrigada por sua paciência com minha vunerabilidade de humor, com minha irresponsabilidade e meus "Atos que desafiam a morte". Obrigada por sua companhia em todas as noites que duraram dias, por todos "taloktaloktalok nãonãonãonão", pelas caminhadas diárias depois das aulas, pelas ''dosinhasdeypyokinha" que agrediram cruelmente meu fígado delicado (rs), pelas maravilhosas imitações do Ray Charles, releituras visuais da Lady Gaga, a dancinha de bracinhos, e nosso truque incrível da caixa mágica, versão futurista boom boom pow. E CLARO, pelas "quendações" das viborazinhas noturnas.
Você é incrível, se eu acreditasse em Deus, agradeceria pessoalmente a ele, mas como não é o caso, diga obrigada a seus pais.
Vê se volta logo, Goiânia Hype City não é a mesma sem meu Rei do Iê Iê Iê.
E lembre-se daquele bilhetinho na aula de filosofia: Nossa história vai virar cinema, e a gente vai passar em Hollywood i i i!
Te amo muito, irmãozinho *-*
Sua, Ana Simiema.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O porque de fazer fumaça.


Não há nada em minha boca além de cafeína, antidepressivos e cigarros. São essas as coisas que me freiam, me mantem assim, como todo mundo conhece..
Por que eu não largo tudo, se só me limita? Porque perdi as rédeas de mim mesma já faz algum tempo, e só consigo demonstrar algum esforço pra viver com impulsos artificiais.
Eu como, como até demais, mas não sei mais qual o gosto dos alimentos. Eu sinto por mim mesma também! Juro, por tudo que não creio, que sinto, mas não consigo lidar com os sentimentos, e nem deixa-los sob controle, quero exeder o limite do meu corpo e obrigar aos que me rodeiam que sintam tanto quanto eu.
Se eu amo? Claro que amo, só que amor dói e me causa ânsias de vômito com as malditas borboletas no estomâgo.
Mas eu te amo, e é uma tragédia, mato as borboletas intoxicadas com venenos que entram pela minha boca e aumentam meu amor próprio.
Me apavora pensar que meu desejo é claro. Por isso te quero longe, quero comigo a tradicional felicidade em capsulas, o costumeiro animo em pó e a tranquilidade que posso comprar por R$ 4,25 diariamente.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

É dificil falar de amigos sem cair no comum, eu nem tentei, dia desses não conseguia dormir e tive uns flashes de mil momentos e das pessoas que estavam comigo, meus amigos, e escrevi isso:

Meus amigos, como eu, planejam com frequência táticas infaliveis para conquistar o mundo, mas não conseguem sequer um espaço em suas casas.

Meus amigos, como eu, escolheram uma postura de condenação ao se posicionarem como céticos, ateístas ou agnósticos, e têm em suas mentes todas as verdades universais, mas crêem nos segredos dos astros.

Meus amigos, como eu, têm idéias mirabolantes, que provavelmente dariam certo, mas o que fazer se a mente é brilhante e a alma preguiçosa? Abandonamos os sonhos, as vezes, antes de colocá-los num papel.

Meus amigos têm um ar de diferença, mas quando justapostos nos vemos tão iguais.

Meus amigos, como eu, tem ares de estrela e transpiram antipatia, criam mundos onde são donos de tudo mas, não passa de auto-defesa e insegurança.

Meus amigos são meus, não por piedade, ou porque nos parecemos em tanta coisa. Mas porque não consigo imaginar a vida sem ter por perto essa gente de olhos delatores, e andado com mãos nos bolsos. Sem meus amigos que param com os pés pra dentro e nunca limpam os óculos, que cantam mal e escrevem bem, que lêem todos os livros possíveis e nunca ligam a TV, os que adoram a TV e repudiam os livros. Meus amigos que riem de tudo, e os azedos também com seus cenhos franzidos e bufando de raiva sem parar, sem os que parecem seguros de si quando se esquecem que são transparentes, e dos que têm coragem de ser quem são mesmo que não se dêem conta do quanto é arriscado se assumir.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A livraria que me trouxe.

Há muito não sentia vontade de aquietar-me, e ver o que se passava por dentro. Quando se vive numa sequência de loucuras, sorrisos vazios, noites em claro não sobra tempo pra olhar pra si mesma, e ainda que sobrasse, a alma fede, pois não descansa e suga o que há de pior nas proximidades. A alma fede, e fede muito.
Nessa manhã, entrei num refúgio aconchegante e me lembrei do que costumava fazer para ver o mundo com olhos que não os meus. As prateleiras cheias de livros, histórias falsas e outras quase verdadeiras, quis ficar ali pra sempre abrindo páginas e me encontrando em gente que não sou eu.
Acho que gosto de filmes e livros por isso mesmo, enxergar a vida de uma maneira menos niilista que a minha, ou até mais,não sei. Gosto de ver é de outra forma. Ver com meus olhos todo o tempo cansa, e cansa muito.
Quero recolher-me em mim, deixar minha alma presa no meu corpo, me sentar e ver tudo de outro jeito. Estou realmente estafada de não dormir, de sentir dor, e pior, de provocar dor em mim, de auto-destrução.
Isso não é um discurso cristão, e espero nunca fazer uma bobagem dessas, acontece que preciso mais de mim mesma, pois estive longe demais. Saber que estou voltando é incrível, aconchegante, e como todos os meus regressos, é novo.