quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O porque de fazer fumaça.


Não há nada em minha boca além de cafeína, antidepressivos e cigarros. São essas as coisas que me freiam, me mantem assim, como todo mundo conhece..
Por que eu não largo tudo, se só me limita? Porque perdi as rédeas de mim mesma já faz algum tempo, e só consigo demonstrar algum esforço pra viver com impulsos artificiais.
Eu como, como até demais, mas não sei mais qual o gosto dos alimentos. Eu sinto por mim mesma também! Juro, por tudo que não creio, que sinto, mas não consigo lidar com os sentimentos, e nem deixa-los sob controle, quero exeder o limite do meu corpo e obrigar aos que me rodeiam que sintam tanto quanto eu.
Se eu amo? Claro que amo, só que amor dói e me causa ânsias de vômito com as malditas borboletas no estomâgo.
Mas eu te amo, e é uma tragédia, mato as borboletas intoxicadas com venenos que entram pela minha boca e aumentam meu amor próprio.
Me apavora pensar que meu desejo é claro. Por isso te quero longe, quero comigo a tradicional felicidade em capsulas, o costumeiro animo em pó e a tranquilidade que posso comprar por R$ 4,25 diariamente.

Um comentário:

Ludmilla Cardoso de Oliveira disse...

Por favor, devolvam o Carlton de antes. :)